Os presidentes da Lombardia e Vêneto, na Itália, conclamaram a vitória do "sim" em um plebiscito realizado no domingo (22) que buscava maior autonomia para as regiões. Os votos não eram vinculativos, mas os líderes das regiões vizinhas esperam influenciar o governo central da Itália com o resultado.
A Liga do Norte, representada pelos governos de Lombardia e Vêneto, que é anti-imigração e anti-União Europeia, quer manter uma quantidade maior das receitas fiscais dos locais e ter autonomia sobre políticas imigratórias, segurança, educação e meio ambiente.
"Esse é o big bang das reformas institucionais", disse o presidente de Vêneto, Luca Zaia. "Estamos convencidos, e eu espero que Roma entenda que isso não é um desejo de um partido político. Esse é o desejo do povo", declarou.
Os líderes afirmaram que irão se reunir com seus conselhos regionais para finalizar os pedidos antes de irem para Roma discutir a questão com o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni.
Diferentemente da situação na Catalunha, os plebiscitos não buscavam independência da Itália e foram aprovados pela Justiça. Mesmo assim, a busca por autonomia é uma ameaça para a autoridade de Roma. Juntas, Lombardia e Vêneto representam 30% do Produto Interno Bruto (PIB) da Itália e um quarto do eleitorado italiano.
Segundo Roberto Maroni, presidente da região de Lombardia, 95% dos votos foram para o "sim", com cerca de 40% de participação. Em Vêneto, 98% dos votos foram pelo aumento da autonomia, com participação de 60% da população.
Com informações da Associated Press.
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