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O diretor da Polícia da Indonésia, general Sutanto, afirmou neste domingo que os atentados quase simultâneos do dia anterior na ilha de Bali, que matara ao menos 25 pessoas e feriram mais de cem, foram cometidos por terroristas suicidas. A Indonésia está em estado de alerta.

- Todos os ataques foram cometidos por terroristas suicidas - disse Sutanto a jornalistas na cidade de Kuta, em Bali, onde na noite de sábado duas bombas explodiram.

As explosões aconteceram por volta das 19h30m na área da ilha de Bali que reúne lojas e divertimento na ilha de Bali. De acordo com as autoridades, três bombas explodiram em restaurantes lotados nas praias de Jimbaran e de Kuta. Há relatos de que bombas também teriam explodido em Nusa Dua.

As autoridades policiais também encontraram enterradas várias bombas na praia de Jimbaran, próximo do local das explosões.

A polícia indonésia havia encontrado várias partes de corpos humanos, como costuma acontecer em casos de atentados suicidas, o que reforçou a hipótese de que os atentados tenham sido lançados por homens-bomba.

O Ministério da Saúde indonésia confirmou que 25 mortos, entre eles 12 indonésios, dois australianos e um japonês, e 107 feridos. Há informações não confirmadas sobre 21 desaparecidos. Até o momento, não há informações sobre brasileiros entre as vítimas dos ataques.

O presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, disse no domingo, após visitar os locais dos atentados, que as autoridades trabalham agora em três direções: tratar os feridos; investigar o ocorrido; e prender os culpados.

Até o momento, nenhum grupo assumiu a autoria dos ataques, mas a organização radical islâmica Jeemah Islamiya, considerada braço regional da Al-Qaeda, é o principal suspeito. O grupo assumiu a autoria dos atentados de 12 de outubro de 2002 em Bali, que mataram 202 pessoas e que até agora são os mais sangrentos da História da Indonésia.

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