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Europa

Polícia da França prende 19 suspeitos islâmicos

A maior parte das detenções ocorreu no sul da cidade de Toulouse, onde um extremista serial killer, morto na semana passada, atuava

Forças policiais mascaradas prendem membro da comunidade islâmica na França | REUTERS/Stephane Mahe
Forças policiais mascaradas prendem membro da comunidade islâmica na França (Foto: REUTERS/Stephane Mahe)

A polícia francesa deteve 19 pessoas e apreendeu armas na manhã desta sexta-feira durante uma operação de busca por suspeitos de atividade islâmica radical em várias cidades do país incluindo Toulouse, local dos assassinatos de quatro judeus e três soldados neste mês.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, que está travando uma difícil batalha pela reeleição, disse que mais incursões acontecerão em breve.

"Haverá mais operações, permitindo-nos expulsar diversas pessoas que não têm relação com o país", afirmou o presidente em entrevista para a rádio Europe 1.

As batidas policiais acontecem pouco mais de uma semana depois de o atirador inspirado na Al-Qaeda, Mohamed Merah, ter sido morto por francoatiradores da polícia.

Merah atirou e matou três crianças em uma escola judaica, um rabino e três soldados em ataques na região de Toulouse, fazendo com que a segurança interna se tornasse uma questão maior nas campanhas eleitorais.

Pesquisas mostram que mais de 70% dos eleitores aprovaram a forma como Sarkozy lidou com a crise, reduzindo seu opositor, o favorito François Hollande do Partido Socialista, ao papel de observador antes das eleições no dia 22 de abril e 6 de maio.

Uma fonte policial disse que cerca de 20 pessoas foram presas na batida na região de Toulouse, no sudoeste da França, em Nantes, na região oeste, e também nas regiões de Paris e no sudeste do país.

Sarkozy colocou a cifra de prisões em 19 e disse que a polícia havia apreendido armas, incluindo rifles Kalashnikov.

As operações, realizadas pela unidade de comando da polícia RAID e especialistas antiterroristas, não estavam diretamente relacionadas ao massacre empreendido por Merah, de acordo com uma fonte da polícia.

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