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A polícia turca deteve 25 pessoas, incluindo alguns responsáveis pela Soma Holding, a empresa que gerenciava a mina de carvão de Soma, onde 301 mineiros morreram após a explosão ocorrida na última terça-feira, informou neste domingo (18) a imprensa local.

Sob a suspeita "de negligência e descuidado", os detidos, cujo número ainda pode aumentar nos próximos dias, segundo a agência de notícias "Anadolu", serão enviados ao tribunal durante o dia de hoje, indicaram as autoridades turcas. A corte de justiça ordenou a prisão de três pessoas e liberou duas enquanto os promotores liberaram quatro pessoas durante os interrogatórios.

Entre os detidos estão alguns altos cargos da Soma Holding, como seu diretor-geral, Ramazan Dogru, o diretor de operações, Akin Celik, e o subdiretor financeiro, Ali Ulu.

Nesta semana, Dogru e Celik ofereceram uma polêmica entrevista coletiva junto a Alp Gurkan, o proprietário do grupo, na qual eles rejeitaram qualquer responsabilidade pelo acidente, o mais grave da história em uma mineradora da Turquia.

Por outra parte, unidades de comando da polícia foram enviadas a Soma para reforçar às forças de segurança que controlam as entradas da cidade. Os protestos foram proibidos por ordem do governo de Manisa, a província que integra Soma, enquanto os jornalistas foram expulsos dos arredores da mina acidentada, cujos acessos foram bloqueados após o encerramento das tarefas de resgate.

A saída da mina foi fechada com um muro de concreto para impedir o acesso de oxigênio, com o que as equipes de resgate esperam apagar os últimos focos do incêndio no interior do local. Somente inspetores e fiscais que averiguam o acidente têm autorização para se aproximar da mina.

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