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A tropa de choque da Jordânia entrou em confronto nesta sexta-feira (15) com dezenas de manifestantes que pedem reformas políticas no país e tentavam montar um acampamento em uma praça central da capital, Amã. Os manifestantes foram desalojados com violência e pelo menos 15 ficaram feridos, no incidente mais brutal na capital jordaniana desde maio.

A repressão ocorreu um dia após o primeiro-ministro da Jordânia alertar de que não toleraria um protesto com acampamento na praça. Organizado por 11 movimentos de jovens, o acampamento se inspirava nos levantes populares que ocorreram na Tunísia, Egito e outros países do mundo árabe.

Inicialmente, os confrontos começaram entre os manifestantes e cerca de 30 partidários do governo que tentaram manter a multidão afastada da praça central. Minutos depois, a polícia entrou em cena e começou a dispersar os cerca de mil manifestantes, entre os quais estavam membros da Irmandade Muçulmana.

Vários jornalistas também apanharam da polícia, o que levou a queixas de que os policiais agrediram deliberadamente repórteres e fotógrafos a fim de evitar que a passeata fosse noticiada. As informações são da Associated Press.

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