
O chefe da polícia de Shelby, no estado americano da Carolina do Norte, admitiu que os oficiais que prenderam o atirador Dylann Roof o levaram ao Burger King para lanchar poucas horas depois de o jovem matar nove pessoas em uma igreja de uma comunidade negra em Charleston, no estado vizinho Carolina do Sul.
Segundo o chefe da polícia de Shelby, Jeff Ledford, os agentes tomaram a atitude após Roof, de 21 anos, reclamar que estava com fome. Na rede de fast food, o criminoso consumiu hambúrguer e batatas fritas, segundo o jornal “Daily Mail”. Ledford disse que Roof “precisava de algo para comer enquanto estava lá e estava algemado o tempo todo (no Burger King)". A revelação causou revolta nas redes sociais nos Estados Unidos.
Roof foi preso cerca de 16 depois de matar nove pessoas na Igreja Metodista Episcopal Africana Emanuel, uma igreja histórica para a comunidade negra no estado. Ele teria dito às vítimas que estava no local “para matar negros”. Depois, a polícia descobriu um manifesto racista no site que Roof mantinha no ar. Ele dizia ser “o último rodesiano”, em referência à Rodésia (atual Zimbábue), país africano que era governado por uma minoria branca.
Republicanos
O líder do Conselho de Cidadãos Conservadores, grupo supremacista branco citado por Dylann Roof como inspiração para seu ataque, doou dinheiro para três pré-candidatos republicanos à Casa Branca. Earl Holt, presidente do Conselho, doou durante anos milhares de dólares aos senadores Ted Cruz e Rand Paul e ao ex-senador Rick Santorum. Segundo a Comissão Federal Eleitoral dos Estados Unidos, desde 2012 Holt doou US$ 8,5 mil ao Comitê de Ação Política de Ted Cruz; US$ 1.750 ao Comitê de Ação Política de Paul; US$ 1,5 mil à campanha de Santorum; e US$ 2 mil à campanha presidencial de Mitt Romney em 2012.



