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A polícia da África do Sul matou dois homens que tentavam invadir uma delegacia de Relela, na província de Limpopo, no norte do país, durante uma manifestação. Cerca de 1.500 moradores da cidade protestavam contra a falta de segurança após o assassinato de uma mulher.

Segundo as autoridades locais, os manifestantes estavam armados com coquetéis molotov e pedras quando tentaram entrar na unidade policial. Quinze agentes ficaram feridos e 19 carros da polícia foram destruídos. Nove manifestantes foram presos.

Segundo o chefe da polícia na região, Hangwani Mulaudzi, os agentes não tiveram outra opção. "Qualquer um que estivesse na situação de ontem à noite teria feito o que os agentes fizeram para proteger suas vidas", disse o responsável pelas forças de segurança.

As mortes acontecem em meio a uma série de protestos que atinge o norte do país. Na região de Relela, as manifestações começaram na última quinta, quando foi encontrado o corpo da mulher morta. A polícia prendeu dois suspeitos de relação com crime, que foram soltos após serem interrogados.

A libertação dos acusados irritou a população local, que incendiou as casas dos suspeitos no sábado. Na repressão ao ato, um adolescente de 15 anos foi morto pela polícia. No início do mês, outras quatro pessoas foram mortas pela polícia em Brits, na província do Noroeste, durante protesto contra a falta de água.

A sucessão de mortes suscitou críticas à polícia pela abordagem no controle a protestos contra a precariedade dos serviços públicos na África do Sul. A falta de tato para as manifestações levantou temores de que ocorra um massacre como em Marikana, onde 34 mineiros morreram durante um protesto, em agosto de 2012.

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