Washington - Um homem armado que manteve três pessoas reféns na sede da rede de tevê Discovery, nos subúrbios de Washington (EUA), foi morto a tiros pela polícia após cerca de três horas. Uma autoridade informou que o atirador foi identificado como James J. Lee. Três pessoas mantidas como reféns conseguiram fugir e passam bem, segundo o chefe de polícia local, Thomas Manger.
Cerca de 1.900 pessoas que trabalham no prédio conseguiram sair do local em segurança.
O homem entrou na sede da tevê por volta das 13 h locais de ontem. O suspeito passou pela entrada principal do prédio "vestindo o que pareciam ser vasilhas metálicas na frente e atrás", informou a rede CNN.
Ele estava armado, e havia suspeitas de que trazia explosivos junto ao corpo. A polícia não confirmou se a suspeita procedia.
A Discovery Communications diz ter 1,5 bilhões de assinantes em mais de 180 países com os canais Discovery Channel, TLC, Animal Planet, Science Channel e Planet Green.
O atirador estaria ligado a um manifesto que defende o fim da procriação para salvar o mundo, declarou uma fonte próxima à investigação à CNN.
Segundo o site DCist, James Lee, mais conhecido como "Lee", foi preso em fevereiro de 2008 por sujar as vias públicas e por má conduta, após organizar um protesto em frente à sede da Discovery.
De acordo com o site, ele teria até jogado dinheiro nas pessoas que passavam para que parassem no local do protesto, e contratado moradores de rua para participar.
Em seu julgamento, Lee alegou trabalhar para salvar o planeta após ser demitido de seu trabalho em San Diego. Ele disse também ter se inspirado em Ishmael, livro do ambientalista Daniel Quinn, e no documentário do ex-vice-presidente Al Gore, Uma verdade inconveniente.
Lee publicou um manifesto na internet no qual chama os seres humanos de "imundos" e pede que a Discovery "pare de encorajar o nascimento de mais parasitas humanos".
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