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Policial conduz Vicente Carrillo Leyva, um dos traficantes mais procurados do país | Daniel Aguilar/Reuters
Policial conduz Vicente Carrillo Leyva, um dos traficantes mais procurados do país| Foto: Daniel Aguilar/Reuters

Cidade do México - A polícia federal do México informou ontem que prendeu Vicente Carrillo Leyva, acusado de ser líder do cartel dos Carrillo Fuentes, também chamado de cartel de Juárez. Leyva, de 32 anos, era um dos narcotraficantes mais procurados do país.

O governo mexicano oferecia US$ 2,1 milhões como recompensa pela captura do líder criminoso. Carrillo Leyva é filho do falecido Amado Carrillo Fuentes, apelidado "O senhor dos céus", um dos mais famosos líderes narcotraficantes do México. Durante vários anos, Fuentes encabeçou o cartel de Juárez e morreu durante uma cirurgia facial.

O comissário da Polícia Federal, Rodrigo Esparza, informou em entrevista coletiva que Carrillo Leyva foi detido em uma zona residencial da Cidade do México, na manhã de quarta-feira. O suspeito realizava exercícios em um parque no momento da prisão.

A detenção ocorreu perto do momento em que chegaram ao México os secretários norte-americanos da Segurança Nacional, Janet Napolitano, e o da Justiça, Eric Holder.

Carrillo Leyva é sobrinho de Vicente Carrillo Fuentes, chamado de "vice-rei", considerado o líder atual do cartel de Juárez. Pela captura de Carrillo Fuentes também é oferecida recompensa de US$ 2,1 milhões.

O comissário Esparza disse que Carrillo Leyva usava o nome falso de Alejandro Peralta Alvarez e se apresentava como empresário.

Não obstante, disse Esparza, a mulher de Carrillo Leyva, Célia Karina Quevedo Gastélum, não mudou seu nome para ocultar a identidade, mesmo com o governo tendo informações de que sua irmã Giovanna foi esposa de Rodolfo Carrillo Fuentes, irmão de Amado e de Vicente, assassinado em 2004.

"Carrillo Leyva é considerado um dos herdeiros da organização criminosa conhecida como cartel de Juárez, após a morte do seu pai, Amado Carrillo Fuentes", disse a policial federal Marisela Morales, responsável pelo combate ao crime organizado.

Desde 2006, mais de nove mil pessoas foram assassinadas no México em crimes relacionados ao narcotráfico ou a enfrentamentos entre os traficantes e entre as quadrilhas e a polícia.

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