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A Polícia Civil não descarta hipótese alguma para explicar a série de atentados registrados no fim de semana na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, que resultou em um rapaz morto e em outros onze feridos. As investigações estão sendo coordenadas pela Delegacia de Investigações Gerais.

De acordo com o titular da Deinter-6, Waldomiro Bueno Filho, os disparos tanto podem ter sido desencadeados por um maníaco, como podem ter sido planejados por alguma facção criminosa. "Não descartamos nenhuma hipótese", ressaltou o delegado, lembrando ainda que as ações podem estar relacionadas ainda com a prisão de um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC), registrada na semana passada em Praia Grande.

Conforme depoimento das vítimas, os tiros foram disparados do interior de um carro preto, possivelmente um Pólo, da Volkswagem que foi visto tanto em Santos quanto na periferia de São Vicente. Os três ataques em Santos foram registrados na madrugada de sábado para domingo, nos bairros do Boqueirão, Macuco e Aparecida.

A violência maior ocorreu na Rua Pindorama, no bairro do Boqueirão, quando Paulo Roberto Barnabé, de 34 anos, foi alvejado com um tiro do tórax e, mesmo tendo sido levado ao Pronto-Socorro Central, não resistiu ao ferimento. Um outro rapaz, ainda não identificado, levou seis tiros (dois no tórax, dois no abdome e dois no braço direito), mas permanece vivo.

Em reunião realizada nesta manhã com os comandos das Polícias Civil e Militar, ficou estabelecido que haverá um reforço nas rondas ostensivas em toda a região. "Reforçaremos nossas ações nos municípios de Santos, São Vicente e Praia Grande", anunciou o comandante da PM, Sérgio Del Bel. Ele fez questão de tranquilizar a população, ao afirmar que as ocorrências registradas no fim de semana não passam de casos isolados, mas que, de qualquer forma, a PM estará vigilante.

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