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Polícia de Paris divulgou uma captura de tela de um vídeo de câmera de segurança que mostra o suspeito pelos ataques desta segunda-feira (18) | Reuters/Prefeitura de Polícia/Divulgação
Polícia de Paris divulgou uma captura de tela de um vídeo de câmera de segurança que mostra o suspeito pelos ataques desta segunda-feira (18)| Foto: Reuters/Prefeitura de Polícia/Divulgação

A polícia francesa mobilizou nesta terça-feira (19) uma grande operação e pediu apoio à população para receber informações que permita chegar até o autor de dois ataques armados ontem em Paris, que causou ferimentos muito graves a um fotógrafo na redação do jornal Libération.

Além de um telefone e de um e-mail da polícia, a Procuradoria de Paris divulgou várias fotos do homem, que podem ser vistas em vários veículos de imprensa e no transporte público.

A partir das fotos e das testemunhas que o viram, sabe-se que é um homem europeu de 35 a 45 anos com entre 1,70 e 1,80 metro, com cabelo grisalho curto, e que durante os tiroteios usava óculos e boné.

Um dos depoimentos mais importantes para os investigadores é o de um automobilista que foi sequestrado ontem ao meio-dia durante alguns minutos pelo atirador, justo após haver disparado, sem causar feridos, contra a sede do banco Société Génerale no bairro financeiro La Defense.

Esse refém contou que o fugitivo, enquanto lhe obrigava a dirigir de La Defense até o bairro dos Champs-Elysées, lhe disse que acabava de sair da prisão e que carregava uma granada.

Antes de sua passagem por La Defense, o homem agora mais procurado da França havia entrado na sede do Libération no centro de Paris e, sem dizer nada, disparou contra a primeira pessoa que encontrou, um jovem assistente de fotografia, que ficou gravemente ferido.

Nicolas Demorand, diretor do jornal, declarou hoje que o ferido, que recebeu um tiro no tórax, está em estado "crítico". Fontes médicas detalharam que o fotógrafo precisou ter o baço e uma parte do pulmão retirados. O jovem de 23 anos, original de Tolano, foi operado ontem durante seis horas.

A capa do Libération de hoje trazia apenas a manchete: "Puxou um fuzil e atirou duas vezes". No site da publicação, a primeira página traz a frase: "O Libération não vai mudar. Mesmo profundamente chateados, vamos continuar a defender e a valorizar o que nos motiva há 40 anos".

As forças da ordem consideram que o atirador é o mesmo que na manhã de sexta-feira passada foi até a entrada das instalações da emissora BFM TV, puxou um fuzil e fugiu após ameaçar as pessoas que estavam no local.

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