Uma fonte da polícia portuguesa admitiu, nesta quinta-feira, não haver evidências para acusar os pais da menina Madeleine McCann, que está desaparecida desde o dia 3 de maio, de qualquer crime, informa a edição do jornal português "24Horas". Segundo o periódico, apesar de todas as pistas indicarem, aos olhos dos investigadores, algum envolvimento de Kate e Gerry, essas ainda não seriam suficientes para que fosse feita qualquer denúncia formal contra eles.
Em busca de respostas, a Polícia Judiciária portuguesa fez, na segunda-feira, nova visita ao resort de onde a menina britânica desapareceu misteriosamente, no Algarve. Os policiais trabalham atualmente com a hipótese de o corpo de Madeleine ter sido congelado e mantido escondido em um tipo de refrigerador.
Enquanto o caso não é solucionado, crescem as especulações sobre o que teria acontecido com Madeleine. Segundo um especialista do Instituto de Jurisprudência Médica de Portugal, ouvido pelo "24Horas", "não é de todo absurdo" sugerir que Kate e Gerry McCann tenham carregado o corpo da filha no carro alugado cerca de 25 dias após o seu desaparecimento. Pinto da Costa diz que mesmo que o corpo estivesse em "estado avançado de decomposição", a simples abertura dos vidros do carro promoveria ventilação suficiente para "mascarar" o forte odor do corpo da menina.
Além disso, acrescentou Costa, a decomposição do corpo poderia ter sido retardada caso o corpo tivesse sido refrigerado.
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