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A polícia espanhola colocou mesquitas sob vigilância e reforçou seu quadro de tradutores de árabe desde o ataque em Madri, ligado à Al Qaeda, três anos atrás, disse nesta segunda-feira o chefe da polícia do país a um jornal.

A luta antiterrorismo da Espanha foi concentrada durante muito tempo nos rebeldes separatistas bascos do ETA, mas o país aumentou de maneira significativa os recursos direcionados contra grupos islâmicos desde que bombas em trens mataram 191 pessoas em março de 2004, contou Joan Mesquida ao El Mundo.

"Há um monitoramento de mesquitas e alguns locais informais de oração", disse Mesquida, segundo o jornal.

"Temos 1.000 policiais e guardas civis extras dedicados a combater este fenômeno. E, para demonstrar o que estou dizendo, três anos atrás não tínhamos mais do que seis tradutores de árabe na força policial e agora temos mais de 50."

Uma corte de Madri estuda agora o veredicto do julgamento de 28 homens acusados pelas bombas de 2004. A maioria é do Oriente Médio ou da comunidade do Norte da África na Espanha, formada por um milhão de pessoas.

Investigadores ligaram o ataque à participação inicial da Espanha na guerra do Iraque liderada pelos Estados Unidos.

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