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A polícia turca começou a se retirar da praça de Taksim, no centro de Istambul, após ter entrado em choque com manifestantes que se reúnem no local desde sexta-feira.

Durante dois dias, ocorreram enfrentamentos, foram erguidas barricadas e manifestantes lançaram pedras o objetos na polícia, que usou jatos de água e gás lacrimogêneo.

As manifestações foram motivadas pela construção de um centro comercial em um parque próximo à praça Taksim.

O Partido Republicano do Povo (CHP), principal da oposição, convocou seus simpatizantes a se reunirem na Taksim.

O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, tinha se negado a ceder diante dos protestos, mas um discurso do presidente, Abdullah Gül, que pediu "moderação e diálogo" e ressaltou a coragem democrática para se "escutar opiniões diferentes", parece ter modificado a atitude das autoridades.

Um órgão administrativo de Istambul ordenou ontem a paralisação das obras no parque, mas hoje o próprio Erdogan pôs em dúvida o valor da decisão judicial, ao dizer que ela "suscita perguntas" e "cria mais conflito".

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