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A polícia italiana informou nesta quinta-feira (23) que estava inspecionando todas as embaixadas de Roma depois que duas pessoas ficaram feridas em explosões nas embaixadas da Suíça e do Chile, no que o prefeito de Roma classificou de "onda de terrorismo".

Ninguém havia reivindicado responsabilidade pelas bombas, mas os incidentes guardam semelhanças com um episódio ocorrido no mês passado na Grécia, onde militantes de extrema esquerda são suspeitos de enviar pacotes-bomba a governos e embaixadas estrangeiras em Atenas.

"É uma onda de terrorismo contra as embaixadas", disse o prefeito de Roma, Gianni Alemanno, a jornalistas.

A agência de notícias italiana Ansa informou que um pacote suspeito havia sido encontrado na embaixada ucraniana, mas depois a missão disse que nenhum item perigoso tinha sido achado após uma revista no pacote.

"Estamos trabalhando com especialistas em bombas para garantir que nenhum pacote seja aberto por pessoas sem experiência", disse o chefe de polícia de Roma, Francesco Tagliente, à Reuters.

"Ainda precisamos entender a natureza desses episódios, todas as embaixadas foram alertadas."

A polícia disse que o funcionário ferido na embaixada suíça foi levado a um hospital no centro de Roma com ferimentos graves nas mãos depois de abrir um pacote na sala de correspondência.

Especialistas em desativação de bombas faziam buscas nos escritórios da embaixada suíça, localizada numa parte próspera de Roma que abriga muitas embaixadas, mas os funcionários permaneciam no prédio depois do incidente, ocorrido por volta do meio-dia.

"O embaixador ainda está no local, a embaixada não foi esvaziada", disse a jornalistas Maurizio Mezzavilla, porta-voz dos Carabinieri, a polícia paramilitar da Itália.

"O homem é um funcionário da embaixada, ele se feriu enquanto abria um pacote recebido na sala de correspondências que explodiu nas mãos dele", disse Mezzavilla a jornalistas.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Suíça, Lars Knuchel, afirmou que por enquanto ninguém havia assumido responsabilidade pelo ato.

A explosão na embaixada chilena ocorreu no começo da tarde, horas depois do primeiro incidente.

A vítima foi um funcionário da área de correspondência, que se feriu nas mãos e no rosto quando o pacote explodiu.

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