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Dois policiais britânicos envolvidos no assassinato de Jean Charles de Menezes, que eles pensavam se tratar de um homem-bomba, voltarão às suas tarefas operacionais, disse a polícia londrina nesta sexta-feira.

Os oficiais de polícia sofreram restrições em suas funções depois que Jean Charles foi baleado e morto de maneira controversa em um trem do metrô na capital, em julho de 2005.

A Comissão Independente de Queixas sobre a Polícia, que investigou o caso, recomendou que os dois policiais enfrentassem acusações criminais, de acordo com a BBC. Mas, no começo deste mês, os promotores decidiram não tomar nenhuma ação.

O Serviço de Acusação da Coroa disse que as provas sustentavam as alegações dos policiais de que eles acreditavam genuinamente que Jean Charles era um homem-bomba.

Após essa decisão, a Scotland Yard disse que os dois policiais vão, agora, retomar todas as suas atividades operacionais.

O eletricista brasileiro, de 27 anos, foi baleado sete vezes na cabeça, depois de entrar em um trem do metrô de Londres, na estação Stockwell, no sul da cidade, em julho do ano passado.

A polícia britânica estava em alerta alto depois que quatro militantes suicidas mataram 52 pessoas em três trens de metrô e em um ônibus, duas semanas antes. Detetives dizem que um ataque similar, um dia antes do assassinato de Jean Charles, fracassou porque as bombas não detonaram.

As circunstâncias envolvendo o incidente continuam sendo uma questão fortemente discutida. O chefe da polícia de Londres, Ian Blair, foi pesadamente criticado e ainda sofre pedidos de demissão por causa do engano.

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