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Confira que combate às drogas divide países e especialistas |
Confira que combate às drogas divide países e especialistas| Foto:

Viena - Começa dividida, hoje, em Viena, a reunião final da Comissão de Narcóticos das Nações Unidas que deve divulgar amanhã um novo documento que norteie a política internacional antidrogas.

O atual enfoque, de "guerra às drogas’’ e de repressão policial e militar à produção, ao tráfico e ao consumo de narcóticos, apoiado sobretudo pelos EUA, foi criticado ontem em um relatório da Comissão Europeia (braço executivo do grupo de 27 nações). O relatório afirma que tal política falhou, já que o consumo e o tráfico de drogas aumentaram no mundo.

A expectativa, no entanto, é de manutenção, em grande parte, das políticas atuais, com concessões a medidas alternativas, orientadas pelo princípio de que a questão das drogas não deve ser tratada principalmente como um caso de polícia.

"O consenso (sobre a política anterior) foi rompido. A declaração final (da Comissão de Narcóticos) será um sintoma. É conservadora, mas eles tiveram que incluir uma série de temas, como a questão da prevenção da Aids’’, avalia Rubem César Fernandes, que está em Viena e é membro do secretariado da Comissão Drogas e Democracia, da qual participam ex-presidentes latino-americanos, entre eles Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Um grupo de especialistas e ONGs, a União Europeia e alguns países latino-americanos defendem uma abordagem distinta, centrada na ideia de "redução de danos’’.

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