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O presidente da Polônia, o liberal Bronislaw Komorowski, sancionou nesta quinta-feira (23) a lei que elevará a partir de 2016 o gasto em Defesa para pelo menos 2% do Produto Interno Bruto (PIB), diante do temor de que a crise da Ucrânia se estenda e possa contagiar outros países da região.

“Este aumento do gasto é um exemplo para nossos aliados e uma resposta às ações da Rússia”, disse o presidente polonês na cerimônia de ratificação.

“Representa um esforço econômico enorme para o Estado polonês e um grande esforço para o governo, que deve se manter no futuro”, acrescentou Komorowski, que foi derrotado nas eleições presidenciais para o nacionalista conservador Andrzej Duda.

Duda, que tomará posse em 5 de agosto, se mostrou favorável a aumentar o gasto com as forças armadas, mas defendeu que o novo armamento que for adquirido deve ter fabricação nacional ou contar com a participação de empresas polonesas.

Komorowski destacou que o aumento do orçamento de Defesa permitirá, por exemplo, a compra de aviões F-16 para modernizar a força aérea polonesa.

“Há anos, muitos membros da Otan disseram que iam reduzir seu gasto militar, mas hoje em dia a volta ao nível de 2% do PIB representa uma vitória do bom senso e é uma resposta, embora não suficiente, ao aumento do gasto militar que a Rússia realizou na última década”, explicou.

A elevação do orçamento da Defesa cumpre com os compromissos estabelecidos na cúpula da Otan ano passado em Newport, Gales, em que a Aliança pediu aos Estados-membros um esforço para destinar a Defesa pelo menos 2% de seu PIB. O orçamento militar da Polônia atualmente é de 1,95%.

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