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Desfile em Varsóvia marcou comemorações do Dia do Exército Polonês
Desfile em Varsóvia marcou comemorações do Dia do Exército Polonês| Foto: EFE/EPA/Pawel Supernak

A Polônia, que é membro da OTAN, realizou nesta terça-feira (15) sua maior parada militar em décadas. O desfile dos militares poloneses ocorreu em Varsóvia, capital do país, e serviu para celebrar o Dia do Exército Polonês.

A parada contou com a participação de 200 unidades de equipamentos militares poloneses e estrangeiros, incluindo tanques de batalha, lançadores de foguetes e sistemas de defesa aérea.

Participaram também da parada 92 aeronaves de batalha e 2 mil membros do serviço militar, além de tanques M1A1 Abrams fabricados nos EUA, tanques sul-coreanos K2, lançadores de foguetes Himars e baterias de mísseis Patriot que fazem parte do sistema de defesa aérea polonês conhecido como WISŁA.

A Polônia tem fortalecido suas capacidades militares nos últimos anos, investindo bilhões em novos equipamentos desde a anexação russa da península ucraniana da Crimeia em 2014 e da invasão russa à Ucrânia em 2022.

A parada militar polonesa ocorreu no mesmo dia em que a cidade de Lviv, localizada na região ocidental da Ucrânia, foi o alvo de um grande ataque aéreo russo que resultou em danos a edifícios, ferimentos em civis e evacuações forçadas, de acordo com informações de autoridades ucranianas.

Lviv fica próxima à fronteira da Ucrânia com a Polônia. Embora seja mais segura do que as áreas disputadas no leste e no sul do país, a cidade já foi alvo de outros bombardeios russos desde o início da guerra - o último ataque havia ocorrido no início de julho.

Diversos mísseis foram interceptados durante o ataque desta terça-feira, mas alguns conseguiram atingir seus alvos, incluindo um edifício residencial que pegou fogo. O prefeito da cidade, Andriy Sadovyi, comunicou por meio do aplicativo de mensagens Telegram que ordens de evacuação foram emitidas para os moradores de um edifício em chamas.

Nas últimas semanas, as tensões entre a Polônia e Belarus, país aliado da Rússia, também aumentaram, com a Polônia inclusive tendo acusado o país liderado por Alexander Lukashenko de ter invadido seu espaço aéreo com helicópteros durante um treinamento de militares na fronteira entre os dois países.

Além disso, na última quarta-feira (9), o vice-ministro de Interior da Polônia, Marcin Wasik, confirmou o envio de mais 2 mil soldados para a fronteira com Belarus.

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