Popularidade de Bush sofre nova queda

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A popularidade do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, atingiu seu nível mais baixo desde que chegou à Casa Branca em 2001, segundo duas pesquisas divulgadas nesta quinta-feira.

Uma pesquisa realizada pela empresa Zogby International destacou que Bush é conta com a aprovação de 39% da população, o nível mais baixo desde sua chegada à Casa Branca, e seis pontos percentuais a menos que há duas semanas.

A pesquisa foi realizada depois que o assessor do vice-presidente Dick Cheney, Lewis Libby, renunciou na semana passada por seu envolvimento no caso do vazamento do nome de uma agente da CIA à imprensa.

Também na semana passada, o presidente Bush foi obrigado a retirar a candidatura de Harriet Miers ao Supremo Tribunal e o número de baixas militares americanas superou duas mil mortes no Iraque.

Depois de se recuperar dos efeitos dos furacões que castigaram vários estados do Golfo do México em setembro e outubro, a popularidade do presidente voltou a cair, destacou a mesma empresa de pesquisas.

"O mau desempenho reflete o pessimismo entre as pessoas no que se refere à direção na qual o país se encaminha. Apenas 37% dizem que essa é a direção correta", acrescentou.

- Os 39% são o nível mais baixo que registramos até agora para Bush. Por trás desses números há tendências inquietantes para seu partido - afirmou o pesquisador político e diretor da enquete, John Zogby.

A pesquisa foi realizada entre 29 de outubro e 2 de novembro e tem uma margem de erro de 3 a 4 pontos percentuais.

Outra sondagem encomendada pela rede de televisão CBS destacou que nesse momento só 35% dos americanos aprovam a gestão de Bush, que participará, em Mar del Plata, na Argentina, da IV Cúpula das Américas.

A gestão do Congresso, dominado pela maioria do Partido Republicano, do presidente Bush, é ainda pior, já que conta com 34% de apoio.

A popularidade do vice-presidente Cheney também caiu e agora é de 19%, nove pontos percentuais abaixo da registrada há um ano, segundo a CBS.

A rede de televisão não ofereceu detalhes sobre o número de consultados nem sobre as datas em que foi realizada a pesquisa.