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Fachada de escritório da China Telecom em Shangai
Fachada de escritório da China Telecom em Shangai| Foto: EFE/EPA/ALEX PLAVEVSKI

A Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC, na sigla em inglês) revogou nesta semana permissão para que a empresa estatal chinesa China Telecom siga prestando serviços de telecomunicações no país. A agência reguladora deu prazo de 60 dias para que a determinação seja cumprida.

A China Telecom opera nos Estados Unidos há quase duas décadas e, segundo reportagem da CNN, não divulga números de clientes por país. Em nota, a FCC alegou que preocupações com a segurança nacional basearam a decisão.

“A propriedade e o controle da China Telecom Américas pelo governo chinês aumentam significativamente riscos de segurança e aplicação da lei, proporcionando oportunidades para que a China Telecom Américas, suas entidades controladoras e o governo chinês acessem, armazenem, interrompam e/ou desviem comunicações dos EUA, ao mesmo tempo em que permitem que se envolvam em espionagem e outras atividades prejudiciais aos Estados Unidos”, justificou o FCC.

Parlamentares americanos elogiaram a decisão da agência. “Conforme detalhado em nosso relatório bipartidário do Subcomitê Permanente de Investigações no ano passado, a China usa regularmente suas operadoras de telecomunicações, incluindo a China Telecom Américas, para ações de inteligência e espionagem”, disse o senador Rob Portman, do Partido Republicano de Ohio e membro do Comitê de Segurança Interna e Assuntos Governamentais do Senado.

Nesta quinta-feira (28), a porta-voz do Ministério do Comércio chinês, Shu Yuting, declarou que a decisão da FCC “compromete a atmosfera de cooperação” entre Estados Unidos e China.

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