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O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, denunciou a existência de um desejo de vingança na Polônia, mas afirmou que a renúncia do arcebispo de Varsóvia, Stanislaw Wielgus foi "uma solução adequada".

O porta-voz reconheceu, em entrevista à "Rádio Vaticana", que o comportamento de Wielgus "na época do regime comunista na Polônia comprometeu gravemente sua autoridade, inclusive perante os fiéis". Por isso, considera que a renúncia é adequada, "apesar de seu humilde e emocionante pedido de perdão".

Lombardi, no entanto, acredita que, após a morte de João Paulo II, de origem polonesa, se constituiu uma "estranha aliança" no país que busca "vingança".

Para ele, o de Wielgus não é o primeiro "e provavelmente não será o último caso de ataques a personalidades da Igreja baseado nos documentos dos serviços secretos".

O porta-voz lembrou a necessidade de avaliar esses documentos e relatórios com cautela, já que "não se pode esquecer que são produto de funcionários de um regime opressor e chantagista".

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