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O antigo secretário-geral do partido palestino Fatah em Jerusalém, Omar Shalabi, foi condenado nesta terça-feira (12) a nove meses de prisão por um tribunal israelense. O júri aponta que ele demonstrou apoio a atividades “terroristas” via Facebook, e com isso incitou atos violentos na cidade.

Segundo a sentença, Shalabi fez comentários na rede social após o assassinato do jovem Mohamad Abu Khadir -- por judeus ultranacionalistas em junho, em Jerusalém -- que aumentaram a tensão na cidade e estimularam ataques pela cidade, informou a agência palestina “Ma’an”.

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Membros do Fatah, no entanto, negaram as acusações. Eles disseram que a decisão do tribunal está politicamente motivada e denunciaram o uso dessas instâncias para “reprimir” o ativismo dos palestinos.

“É uma sentença política, não é real, é baseada na instrumentalização do tribunal para marcar uma agenda política e garantir que a pressão política palestina em Jerusalém seja bloqueada”, criticou Hussam Zomlot, da comissão para Relações Exteriores do Fatah.

Zomlot reiterou a “legitimidade” da presença política de um grupo como o Fatah, dirigido pelo presidente palestino Mahmoud Abbas e está “comprometido com as negociações de paz há 20 anos”. Segundo ele, a condenação a Shalabi “faz parte de um processo de “desarabização e despalestinização de Jerusalém”.

O condenado “não representa uma ameaça à segurança, mas política, como o atual secretário-geral do grupo, Adnan Ghaith, que também foi liberado recentemente após ser preso sem acusações”, acrescentou Zomlot.

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