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Representantes de grandes potências mundiais se encontrarão na quarta-feira para discutir a imposição de sanções mais duras da ONU contra o Irã, a não ser que o país islâmico abandone seu projeto de enriquecimento de urânio, suspeito de ter como finalidade a fabricação de bombas nucleares.

As Nações Unidas já impuseram sanções limitadas depois que Teerã rejeitou resoluções ordenando o congelamento do programa. O Irã afirma que seu programa é destinado à geração de eletricidade para beneficiar sua economia, particularmente ao permitir maiores exportações de petróleo e gás.

Dirigentes políticos dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia e China), além da Alemanha, discutirão o tema nos bastidores do encontro do G8, em Berlim.

"Entre outras coisas, eles debaterão um possível texto para uma nova resolução do Conselho de Segurança sobre o Irã", afirmou um diplomata sob a condição de anonimato.

A China deveria participar do encontro por telefone, disseram diplomatas.

O subsecretário de Estado, Nicholas Burns, representará os EUA nas conversas, em que delegados devem analisar um recente encontro entre o chefe da diplomacia da União Européia, Javier Solana, e o negociador nuclear iraniano Ali Larijani.

Solana disse no início desta semana que suas conversas com Larijani foram muito difíceis, uma vez que o Irã havia dito não ter a intenção de suspender o enriquecimento de urânio.

Dentre as possíveis sanções estão um aumento no número de bancos iranianos a entrar na lista negra das Nações Unidas, disseram diplomatas.

Dirigentes políticos do G8, que representa os países mais industrializados do mundo, também discutiriam o tema em preparação ao encontro de cúpula da entidade, no mês que vem, ainda de acordo com fontes diplomáticas.

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