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Primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala, fala com os meios de comunicação durante a apresentação das prioridades políticas da presidência Tcheca na UE, no Palácio Hrzan, em Praga, República Tcheca, em 15 de junho de 2022
Primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala, fala com os meios de comunicação durante a apresentação das prioridades políticas da presidência Tcheca na UE, no Palácio Hrzan, em Praga, República Tcheca, em 15 de junho de 2022| Foto: EFE/EPA/MARTIN DIVISEK

O primeiro-ministro da República Tcheca, Petr Fiala, recebe nesta sexta-feira (01) a presidência do Conselho da União Europeia, que estava nas mãos da França. O presidente francês, Emmanuel Macron, entrega a Fiala algumas questões em aberto que devem dar trabalho aos diplomatas tchecos nessa transição.

Macron espera que Praga dê continuidade ao projeto de "comunidade política europeia", com a reunião de parceiros "da Ucrânia à Islândia", em um grupo que esteja fora da União Europeia, mas que seja alinhado a ela. A ideia, no entanto, tem sido considerada por críticos como substituta à adesão de novos membros ao bloco. Fiala, por sua vez, incentiva a entrada de novos países à União, especialmente a Ucrânia.

O primeiro-ministro tcheco também anunciou que dará "todo o apoio" ao país que foi invadido pela Rússia, especialmente no acolhimento de refugiados e na reconstrução da Ucrânia.

Outro desafio para a nova presidência do Conselho é a apresentação de soluções para o abastecimento energético do continente, que até a aplicação de sanções tinha fornecimento da Rússia em grande escala.

Fiala também assume a função com o obstáculo de facilitar as relações com a Hungria. Em abril, a União Europeia iniciou procedimento de Estado de direito em relação ao país, "por corrupções que afetam o orçamento do bloco", conforme explicou na época a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Apesar de Praga fazer parte do Grupo de Visegrado com a Hungria - o que poderia facilitar as negociações entre UE e o premiê húngaro, Viktor Orbán -, existe um distanciamento evidente entre os países desde a guerra na Ucrânia, tendo em vista que Orbán apoia o presidente russo, Vladimir Putin. A República Tcheca promete, então, manter o Estado de direito e as sanções à Hungria.

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