Londres (AE/AP) O prefeito de Londres, Ken Livingston, recorreu ontem da suspensão de quatro semanas aplicada contra ele por ter comparado um repórter judeu com um guarda de campo de concentração nazista. Uma comissão disciplinar determinou na semana passada que a suspensão entraria em vigor na quarta-feira por considerar que o prefeito violou a liturgia do cargo.
Por meio de um comunicado, Livingston informou que pediria que a suspensão fosse revogada até que sua apelação seja ouvida. Ele alega que sua declaração não violou os códigos de conduta vigentes e contesta a legalidade da punição.
O Tribunal Superior de Londres, onde o recurso de Livinsgtone foi apresentado depois da divulgação do comunicado do prefeito, ainda não julgou a apelação.
"Essa decisão é um ataque ao coração da democracia", denunciou o prefeito na semana passada. "Políticos eleitos deveriam ser removidos do cargo somente pelos eleitores ou por desrespeito às leis", prosseguiu Livingstone, também conhecido como Red Ken.
Livingstone nega que tenha pretendido ofender a comunidade judaica quando, durante uma discussão com Oliver Finegold, um repórter do jornal Evening Standard, perguntou ao jornalista se ele era algum tipo de "criminoso de guerra alemão". Finegold respondeu que, como judeu, ficara ofendido com a pergunta.
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