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O prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, negou a existência de uma suspensão formal ou informal das construções de moradias em Jerusalém Oriental. Os palestinos querem essa parte da cidade como capital de seu futuro Estado independente.

Falando em Washington, Barkat afirmou que as construções prosseguirão, após uma demora na aprovação de projetos por causa da reação ante as críticas norte-americanas aos planos de Israel de construir novas casas, anunciados no mês passado durante uma visita do vice-presidente dos Estados Unidos. O prefeito disse não aceitar o controle palestino sobre nenhum setor da cidade. Ele considerou esse tipo de medida um "cavalo de Troia" dos árabes muçulmanos em uma comunidade de maioria judaica.

Barkat falou um dia após vir à tona a notícia atribuída a funcionários de Jerusalém segundo a qual o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, havia congelado as construções para israelenses em Jerusalém Oriental. A suposta suspensão teria o objetivo de reduzir as tensões entre EUA e Israel e possibilitar a retomada das negociações indiretas de paz com os palestinos.

"Não há suspensões, isso não é verdade", disse Barkat. Ele previu um aumento de 800 mil a 1 milhão de habitantes em Jerusalém na próxima década, mantendo a mesma proporção entre judeus e palestinos, de 65% a 35%, respectivamente. O plano contempla mais casas para judeus e árabes em Jerusalém Oriental e isso não mudará, insistiu Barkat.

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