O prefeito do município Arismendi, na Venezuela, Enrique Franceschi, de 34 anos, foi assassinado ontem a punhaladas em seu domicílio. Desde dezembro de 2011 Franceschi, da opositora aliança partidária Mesa de Unidade Democrática (MUD), atuava como prefeito de uma cidade com cerca de 35 mil moradores.
Agentes do Corpo de Pesquisas Científicas, Penais e Criminalística (Cicpc) que custodiavam a casa do prefeito na tarde de ontem se recusaram a revelar aos jornalistas as hipóteses do assassinato.
Em uma primeira reação ao fato, o líder opositor e ex-candidato presidencial Henrique Capriles rotulou de "desgraça" o "assassinato do prefeito Enrique Franceschi". A violência delitiva é uma das que mais afetam a Venezuela, segundo vários levantamentos recentes. O governo, no entanto, estima que a oposição duplique as estatísticas para "magnificar a realidade" do problema.
"Eles (os opositores) falam, por exemplo, que há 74 homicídios por cada 100 mil habitantes, coisa que é mentira, pois na realidade a taxa é bem menor do que isso. Tem uma média de 39 homicídios por cada 100 mil habitantes", assegurou em janeiro deste ano o ministro do Interior, Miguel Rodríguez.
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