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foi o número aproximado de manifestantes que enfrentou a polícia na porta da embaixada britânica, em Buenos Aires, em protesto contra o domínio inglês nas Ilhas Malvinas.

A tensão entre Argentina e Reino Unido continua aumentando. Ontem, o governo do primeiro-ministro britânico, David Cameron, condenou o ataque à sua embaixada em Buenos Aires, ocorrido na tarde de ontem e organizado por grupos esquerdistas em repúdio à atitude britânica na disputa pela soberania das Ilhas Malvinas.

As autoridades de Lon­­dres acusaram a Casa Ro­­sada de não cumprir as resoluções da Convenção de Viena, que exigem de todas as nações signatárias a proteção das missões diplomáticas em seus respectivos países.

"Todos os estados estão obrigados a dar a proteção apropriada às missões diplomáticas estrangeiras", afirmou a nota divulgada pelo Foreign Office (a Chan­­celaria britânica). No 30º aniversário da Guerra as Malvinas, manifestantes da Corrente Classista e Combativa (CCC) e do Partido Comunista Revolucionário (PCR) derrubaram as grades que protegiam a embaixada e atiraram pedras, coquetéis molotov e outros objetos pesados, ferindo seis policiais.

Fiel à sua política em ma­­­­téria de mobilizações sociais, a Casa Rosada não reprimiu o protesto e não houve detidos.

"Foi uma ação de grupos minoritários de esquerda que apelaram à violência para buscar repercussão midiática", limitou-se a dizer a ministra da Segurança, Nilda Garré.

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