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O primeiro-ministro ucraniano, Mykola Azarov, alertou ontem que os manifestantes serão punidos se violarem a lei, depois que ministros precisaram de escolta para chegar a uma reunião em meio a uma tentativa de bloqueio dos ativistas de oposição.

A crise na Ucrânia, decorrente da rejeição do governo a um tratado de associação com a União Europeia, já afeta a cambaleante economia local, e um adjunto de Azarov embarcou para Moscou para discutir assuntos como o fornecimento de gás – para o qual Kiev precisa urgentemente de preços mais baixos.

Pivô da crise, o presidente Viktor Yanukovich viajou na terça-feira para a China, deixando para trás um país em crise. A agência estatal de notícias chinesa Xinhua disse que o líder ucraniano está em Xian, onde visitaria o famoso exército de estátuas de barro e uma fábrica de aviões.

Em Kiev, a tropa de choque da polícia bloqueou as ruas que dão acesso ao gabinete presidencial, confrontando centenas de manifestantes por trás das barreiras metálicas.

Na terça-feira, o governo de Azarov sobreviveu a uma moção de desconfiança no Parlamento, onde pediu desculpas pela brutalidade policial contra os manifestantes. Mas, na reunião ministerial de ontem, o premiê recuperou a firmeza e alertou os manifestantes a não irem longe demais.

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