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O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau| Foto: EFE/EPA/Presidência da Ucrânia

O primeiro-ministro da Canadá, Justin Trudeau, disse que a China é um "estado autoritário" e "não é uma democracia", no entanto, evitou chamar o líder do país comunista asiático, Xi Jinping, de ditador, diferentemente do que fez o presidente dos EUA, Joe Biden, que usou o termo para se referir a liderança de Xi na quarta-feira (15).

Trudeau fez essas declarações nesta sexta-feira (17), no encerramento da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), realizada em São Francisco, nos EUA. Em uma coletiva de imprensa, ele afirmou que a China é um país governado por um "partido único" e que ninguém poderia considerá-lo uma democracia.

Questionado pelos jornalistas sobre por que ele não seguia o exemplo de Biden e chamava Xi de ditador, Trudeau disse que “não queria entrar em uma discussão de definições" e que o importante era “reconhecer que o líder chinês não está administrando uma democracia".

Trudeau também reconheceu que as relações entre o Canadá e a China estão em um momento difícil desde 2018, quando a China prendeu dois canadenses em represália à detenção da executiva da Huawei, Meng Wanzhou, em Vancouver, no Canadá. Além disso, ele disse que a China tentou interferir nas eleições canadenses de 2019 e 2021, segundo os serviços de inteligência do Canadá.

Apesar dos problemas, Trudeau disse que o Canadá “continuará buscando formas de cooperar com a China em assuntos de interesse mútuo”, como o “combate às mudanças climáticas”. Ele disse que o Canadá defende os seus “valores e os direitos humanos”, mas também “reconhece a importância da China no cenário mundial”. (Com Agência EFE)

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