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O impopular primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, confirmou nesta terça-feira que vai deixar esta semana o comando do partido governista se duas leis fundamentais forem aprovadas. A decisão abriria caminho para a nomeação de um novo premiê para enfrentar a crise nuclear e as mazelas da economia.

Uma das leis, de promoção de novas fontes de energia renovável, para diminuir a dependência da energia nuclear, foi aprovada nesta terça-feira pela Câmara Baixa do Parlamento. A Câmara Alta deve endossar a lei até o fim da semana.

A segunda lei diz respeito a ampliação do limite de endividamento.

O premiê Kan disse ao Parlamento que renunciará à chefia do PDL, na sexta-feira, se as duas leis que dependem de aprovação forem aprovadas.

A corrida para a conquista do posto de primeiro-ministro - o sexto em cinco anos - ganhou força abertamente nesta segunda-feira quando o ex-ministro de Relações Exteriores Seij Maehara, de 49 anos, decidiu candidatar-se ao cargo.

A decisão de Maehara diminui as chances do ministro das Finanças, Yoshihiko Noda, um conservador em matéria fiscal.

Quem for eleito na semana que vem líder do governista Partido Democrático do Japão (PDL), que controla a Câmara Baixa do Parlamento, se tornará primeiro-ministro. Se Kan renunciar, o partido deve eleger o novo dirigente no dia 29.

Com apoio de menos de 20 por cento dos eleitores, Kan prometeu em junho renunciar ao cargo depois de conseguir cumprir algumas tarefas.

Pelo menos cinco outros deputados estão estudando concorrer ao cargo de primeiro-ministro.

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