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O primeiro-ministro do Japão, Taro Aso, rejeitou hoje os pedidos para convocar uma eleição rapidamente, prometendo se concentrar na crise econômica, mas imediatamente foi confrontado por um membro sênior de seu partido. Aso, que assumiu o cargo há três meses, precisa realizar uma eleição até setembro do próximo ano e o Partido Democrático do Japão, de oposição, tem pressionado o premiê para dissolver a Câmara Baixa logo que possível

"Estou bem ciente das conversas sobre eleições ou um realinhamento político", disse Aso em entrevista coletiva ao apresentar o orçamento recorde do seu governo. "Agora que estamos no meio de uma crise que acontece uma vez em cada século não estamos no momento de falar sobre tais coisas. Acredito ser impossível", completou. Aso convocou a oposição, que controla a Câmara Alta do Parlamento, para aprovar rapidamente o orçamento recorde de 88,55 trilhões de ienes (US$ 980 bilhões) para o ano fiscal 2009

"O que o público pede do Parlamento, acredito eu, é se ele pode proteger a vida das pessoas desta crise econômica. A determinação do Parlamento está sendo desafiada", disse Aso. Mas logo após os comentários do premiê, um membro do seu Partido Liberal Democrático (LDP), juntou-se à oposição ao instar o primeiro-ministro a convocar eleições. Em uma demonstração visível de confronto, Yoshimi Watanabe, ex-ministro de reformas administrativas, fez uso de sua cadeira na Câmara Baixa para votar por uma resolução apoiada pela oposição, que pede que Aso convoque eleições em breve

"Somente as eleições podem quebrar o impasse", disse Watanabe a repórteres. Ele disse não planejar sair do partido, a não ser que seja forçado a isso. O chefe de relações parlamentares do LDP, Tadamori Oshima, disse que a atitude de Watanabe foi "lamentável", mas enfatizou que o bloco governista é unido e derrotou a proposta da oposição. As informações são da Dow Jones.

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