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O primeiro-ministro da Somália acusou neste sábado a Líbia, o Egito, o Irã e a Eritréia de fomentar o extremismo em seu país e disse que os assassinos de ministros de seu gabinente têm ligações com "terroristas internacionais."

Os comentários foram feitos depois que centenas de pessoas participaram do funeral do ministro da Constituição e Federalismo, Abdallah Deerow Isaq, que foi morto a tiros do lado de fora de uma mesquita na sexta-feira, na mais recente explosão de violência na nação africana.

- Ele foi morto por criminosos ligados ao terrorismo internacional - disse o primeiro-ministro, Ali Mohamed Gedi, em Baidoa, onde fica o governo interino e onde ocorreu o assassinato. - É lamentável que alguns países que pensávamos ser nossos amigos se uniram para destruir o governo federal transitório. Tais países incluem Líbia, Egito, Irã e Eritréia, que juntos estão fomentando o terrorismo na Somália.

Gedi não deu mais detalhes sobre suas acusações.

O conflito de seu governo com um crescente movimento islamista, que tomou o controle de Mogadíscio e outras cidades do sul no mês passado, está se tornando uma crise regional rapidamente.

Enquanto a Etiópia enviou tropas para proteger o frágil governo em sua província-base, de acordo com testemunhas, há ampla suspeita de que a Eritréia está armando os islamistas.

Especialistas acreditam que os islamistas estão dando abrigo para um pequeno número de extremistas estrangeiros, e o líder deles, Sheikh Hassan Dahir Aweys, está na lista de terrorismo da ONU e dos Estados Unidos.

Manifestantes revoltados com o assassinato do ministro queimaram pneus e saquearam lojas na sexta-feira, mas a ordem retornou no sábado.

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