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O primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, convocou neste domingo - mais um dia sangrento no país - uma grande reforma ministerial, em aparente resposta ao fracasso do seu governo em conter a violência sectária e reverter o colapso econômico. Ele assumiu há seis meses.

"O primeiro-ministro pediu uma reforma ministerial completa devido à atual situação'', disse um comunicado, descrevendo as declarações de Maliki em uma sessão fechada do Parlamento.

Maliki já declarou antes que queria mudar diversos ministros em sua coalizão nacional, mas parecia sofrer oposição de partidos importantes.

O Parlamento não realizou votações, disseram autoridades da Câmara, e Maliki não deu detalhes sobre as mudanças que pode fazer.

Ele disse a editores de jornais iraquianos no sábado:

- Com esta reforma, queremos mandar uma mensagem para todos os ministros de que eles podem ser substituídos se não tiverem sucesso.

- O desempenho do governo não vem sendo convincente - disse o vice-presidente do Parlamento, o xiita Khaled al-Attiya, que conduziu a sessão fechada. - É por isso que o primeiro-ministro quer mudar o gabinete. O que queremos agora é melhorar este desempenho.

O porta-voz do governo, Ali al-Dabbagh, disse que houve uma ''boa resposta'' e que os blocos no Parlamento também queriam uma reforma. A maioria dos blocos tem cargos na coalizão.

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