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O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, acusou ontem as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) de "enganarem o país", por adiarem indefinidamente a libertação de seis mi­­litares reféns devido a uma suposta militarização da zona de entrega. "Por Deus, sem mais truques e enganações. Nem sequer sabemos onde estão os sequestrados. Não entregaram coordenadas. Libertem [os reféns] já", es­­creveu Santos em sua conta na rede social Twitter.

A declaração de Santos se se­­guiu à divulgada pouco antes pe­­lo ministro da Defesa, Juan Car­­los Pinzón, que ressaltou que a guerrilha mentia ao dizer que a zona de entrega de reféns se militarizou. "Como ocorreu em outras ocasiões [de libertações], uma vez que uma região seja combinada, imediatamente são suspensas as operações nas áreas determinadas. Aqui nunca se falou nem de região, nem de zonas, nem de co­­ordenadas", disse Pinzón.

Suspensão

Mais cedo, as Farc anunciaram que vão adiar por tempo indeterminado a libertação de seis policiais e militares em função das ações militares na zona de entrega, segundo um comunicado di­­vulgado na página do grupo armado na internet. "A área que havíamos escolhido para a libertação dos prisioneiros de guerra foi militarizada in­­justifica­­da­­men­­te pelo governo da Colômbia, o que nos faz adiar sua concretização", afirma o texto.

"Queremos libertá-los vivos, mas parece que o governo prefere entregá-los em caixões a seus fa­­miliares", assinala ainda o co­­mu­­nicado.

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