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Rome (Italy), 30/10/2021.- Argentina’s President Alberto Fernandez arrives for the G20 Leaders’ Summit at La Nuvola Congress Centre in Rome, Italy, 30 October 2021. The Group of Twenty (G20) Heads of State and Government Summit will be held in Rome on 30 and 31 October 2021. (Italia, Roma) EFE/EPA/ETTORE FERRARI / POOL
O presidente da Argentina Alberto Fernández.| Foto: Ettore Ferrari/EFE

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, defendeu nesta terça-feira (2), em discurso durante a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), um sistema de "troca de dívida por ação climática", para conseguir a descarbonização da economia mundial.

"Para avançar com a agenda de transformações necessárias, devemos criar mecanismos de pagamentos por serviços ecossistêmicos, troca de dívida por ação climática e instalar um conceito de dívida ambiental", afirmou o chefe de governo, durante a reunião de cúpula que acontece na cidade de Glasgow, no Reino Unido.

Fernández indicou que "é necessário aplicar a emissão de direitos especiais de capital do Fundo Monetário Internacional (FMI) a um grande pacto de solidariedade ambiental, que inclua os países de baixa e média renda e que sirva para ampliar os prazos de dívidas e a aplicação de menores taxas de juros".

"A Argentina não tem a intenção de que esta COP fique somente nas palavras, por isso, proporemos a criação de um comitê político e técnico sobre financiamento climático, com representação igualitária de países desenvolvidos e em desenvolvimento, que trabalhe na definição de um plano sobre como mobilizar os fundos necessários", disse o presidente.

O grupo, de acordo com Fernández, deverá reconhecer "os princípios de responsabilidade comuns, mas diferenciados" e "levar em conta o endividamento e as limitações estruturais, assim como as necessidades de bem-estar social".

"Países como a Argentina constituem, através de seu ecossistema, um sustento aos meios de vida de todo o planeta, enquanto contribuem de maneira decisiva para a segurança alimentar", indicou o chefe de governo.

Durante discurso na COP26, Fernández destacou que o governo que lidera elevou a ambição de redução das emissões de carbono em 27%, com relação aos compromissos adotados após o Acordo de Paris, em 2015. Além disso, afirmou que trabalha com "medidas profundas para erradicar o desflorestamento ilegal", entre outros projetos.

"A crise sanitária da pandemia não fez mais do que despir uma crise muito maior de insustentabilidade e desequilíbrio, que afeta o meio ambiente e a economia", disse Fernández.

Para aliviar a situação, o presidente argentino fez um apelo para que todos assumam "responsabilidades comuns, embora diferenciadas", com meios que permitam "uma transição para uma economia limpa, com menos carbono e resistente aos impactos da mudança climática".

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