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O presidente búlgaro, Georgy Parvanov, se tornou neste domingo (29) o primeiro chefe de Estado da Bulgária reeleito para um segundo mandato desde a queda do comunismo, em 1989, e liderará seu país em seu ingresso na União Européia (UE), em 1º de janeiro de 2007.

O presidente revalidou seu cargo ao vencer com 73% dos votos, de acordo com os primeiros resultados oficiais do comitê eleitoral central para o segundo turno das eleições presidenciais, o candidato ultranacionalista, Volen Siderov, que até agora tem 26,5% dos votos no total de 39,9% dos votos apurados.

Parvanov, de 49 anos, é um ex-comunista convertido ao europeísmo, que tenta fazer esquecer sua tendência política para ser considerado o presidente de todos os búlgaros.

Assim, embora no verão de 2005 tenha participado ativamente da formação do governo de coalizão dirigido pelos socialistas, o presidente deseja se situar acima dos partidos políticos e lançou sua candidatura à reeleição como independente.

Procedente de uma família modesta, este historiador de formação, de aspecto jovem e que fala com voz calma e pausada, foi eleito em dezembro de 1996 para dirigir o Partido Socialista da Bulgária (PSB, ex-comunista), quando a formação estava entre a cruz e a espada por ter mergulhado a Bulgária em uma grave crise econômica.

As manifestações e greves diárias obrigaram, então, os ex-comunistas a convocar eleições antecipadas em 1997. Quatro anos depois, se tornava o surpreendente vencedor das eleições presidenciais.

Ao contrário, em 2006, era o favorito indiscutível para a reeleição, graças ao apoio dos três partidos que integram a coalizão do governo: os socialistas, os liberais e o Partido da Minoria Turca (MDL).

Desde sua chegada ao poder, Parvanov contribuiu para retomar as relações com a Rússia, gravemente deterioradas depois da queda do comunismo, em 1989, embora afirme que a União Européia é "uma prioridade". É casado com uma historiadora, Zorka, e tem dois filhos.

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