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O presidente da República Centro-Africana, François Bozizé, propôs neste domingo (30) ao grupo insurgente Séléka a criação de um Governo de união nacional e sua renúncia a candidatar-se às eleições de 2016 para frear o avanço dos rebeldes rumo à capital, informou a União Africana (UA).

O chefe do Estado centro-africano está disposto ainda a realizar negociações de paz no Gabão, acrescentou a emissora "France Info".

Os rebeldes, por sua parte, dizem estar em condições de entrar em Bangui "esta noite ou amanhã", mas estudarão a proposta do Governo, acrescentou a mesma fonte.

O presidente da União Africana, Thomas Yayi Boni, chegou hoje a Bangui para atuar como mediador e manteve uma reunião com Bozizé no aeroporto da capital, reforçado por militares franceses.

"Está disposto a deslocar-se a Liberville hoje mesmo se lhe for solicitado e a um diálogo com a rebelião que deve levar a um Governo de união nacional", assinalou o presidente da UA.

A tensão no país aumentou nas últimas três semanas, quando a aliança rebelde pegou em armas após acusar Bozizé de não ter respeitado os acordos de paz de 2007.

Desde então, a França reforçou o número de militares desdobrados no país, até cerca de 600 unidades. Os Estados Unidos também enviaram nesta semana um contingente para garantir a evacuação segura de seu pessoal diplomático e de seus cidadãos no país.

O Governo centro-africano conta, além disso, com o apoio de 300 soldados fornecidos pelo vizinho Chade.

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