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O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse nesta quinta-feira (3) que uma reunião com o mandatário venezuelano, Nicolás Maduro, para encontrar uma solução para a crise na fronteira depende da abertura de um corredor humanitário, da possibilidade de os deportados recuperarem seus pertences e que sejam respeitados protocolos imigratórios.

Maduro ordenou o fechamento de parte da fronteira comum há duas semanas, depois que um confronto de contrabandistas com militares deixou dois soldados feridos.

O presidente socialista justificou sua decisão e o estado de exceção na região pela necessidade de combater o contrabando na extensa fronteira de 2.219 quilômetros.

“Quero dizer ao presidente Maduro que estou disposto a me reunir, mas que os colombianos precisam que sejam respeitados seus direitos fundamentais e que ele tome medidas nesta direção”, afirmou Santos durante um evento do governo.

Desde que a fronteira foi fechada, mais de 1.100 colombianos foram deportados e cerca de 10.000 voltaram voluntariamente por temor a represálias das autoridades venezuelanas, o que provocou uma crise diplomática e humanitária que fez os dois países convocar seus respectivos embaixadores para consultas.

Segundo a Colômbia, os colombianos deportados e expulsos sofreram ataques e violações aos seus direitos humanos, denúncias que a Venezuela nega.

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