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O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, afirmou nesta terça-feira (1º) que o país conta com forças políticas capazes de assumir o governo caso haja um agravamento de sua crise econômica e financeira.

Em nota oficial, Napolitano disse considerar "improrrogável" a adoção das reformas econômicas anunciadas pelo Governo em carta enviada às autoridades europeias.

O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, "confirmou sua própria intenção de proceder neste sentido", acrescentou o presidente.

No entanto, Napolitano disse que "vários representantes dos grupos de oposição manifestaram a ele a disponibilidade de assumir as responsabilidades necessárias em caso de um agravamento da crise".

"No atual e crítico momento, o país pode contar com um amplo arco de forças sociais e políticas cientes de uma nova perspectiva e que compartilham com o restante da Europa, a opinião internacional e os operadores econômicos e financeiros a ideia de que devem ser realizadas novas eleições com urgência na Itália", acrescentou.

O chefe de Estado afirmou ainda considerar que seu dever é verificar as condições "para que essa perspectiva se concretize".

O secretário-geral do Partido Democrata (PD), Pierluigi Bersani, se ofereceu nesta terça a Napolitano para assumir "a responsabilidade necessária" frente ao agravamento da crise econômica italiana.

Em conversa por telefone, Bersani ofereceu a Napolitano a disponibilidade do PD e das forças de oposição de assumir tal responsabilidade.

Por outro lado, empresários e banqueiros italianos desafiaram Berlusconi a verificar "se há condições de o país assumir imediatamente as medidas (econômicas) necessárias" e, se não houver, renunciar "pelo bem da Itália".

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