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O presidente do Equador, Rafael Correa, disse neste sábado poderia ter o mesmo destino do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, em meio a uma investida da mídia internacional e local que visa a desestabilizar seu governo.

Correa, que assumirá um novo mandato de quatro anos no dia 10 de agosto, enfrentou nas últimas semanas novas acusações, reveladas em um vídeo e um diário de líderes guerrilheiros, a respeito de supostos vínculos com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para financiamento da campanha que o levou ao poder.

"Temos alguns estudos de inteligência que dizem, inclusive, que depois de Zelaya o próximo sou eu, por determinadas condições do país, que querem desestabilizar", afirmou o presidente do Equador em um relatório semanal.

"É uma orquestração internacional que visa prejudicar o governo", acrescentou Correa.

O presidente equatoriano não forneceu mais detalhes sobre os estudos de inteligência e nem as medidas que adotaria para evitar tal desestabilização.

Correa conseguiu aprovar no ano passado uma nova Constituição socialista que autoriza a reeleição imediata do presidente e maior controle estatal na economia.

A declaração dele coincide com a apresentação de um vídeo na Colômbia, em que aparece o líder das Farc, Jorge Briceño, ou "Mono Jojoy", dizendo que entregou ajuda a sua campanha presidencial em 2006.

A Colômbia e o Equador mantêm suspensas as relações diplomáticas desde março de 2008, após uma incursão militar e, desde então, tem havido uma série de acusações entre os dois governos.

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