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O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que costuma criticar as potências ocidentais, pediu ao Parlamento iraniano que não aprove uma lei exigindo as impressões digitais dos americanos que cheguem à República Islâmica, mesmo que os iranianos sejam submetidos a esse tipo de procedimento nos EUA.

- Não temos nenhum problema com a nação norte-americana. Temos problemas com o egoísmo e a atitude abusiva do governo americano - disse Ahmadinejad em um comício realizado na segunda-feira, perto de Teerã, segundo a agência oficial de notícias Irna.

- Apesar de o governo americano ter decidido colher as impressões digitais dos iranianos que entram nos EUA, pedimos ao Parlamento que evite adotar uma medida retaliatória a esse respeito - afirmou.

- Anunciamos que todos, com exceção dos espiões e dos conspiradores, são livres para ingressar no Irã, porque nós nunca insultamos ou desrespeitamos outras nações.

Um parlamentar iraniano afirmou que o órgão legislador estuda um projeto de lei para exigir as impressões dos americanos que chegam ao país. Segundo o parlamentar, alguns americanos já deixam suas impressões digitais nos postos de controle, mas não há uma lei a respeito do procedimento.

A polícia não quis se manifestar sobre o assunto.

Os EUA romperam os laços diplomáticos com o Irã pouco depois da Revolução Islâmica, de 1979. Desde então, os dois países transformaram-se em inimigos implacáveis. O governo americano diz que o Irã integra um "eixo do mal". O Irã costuma chamar os EUA de o "Grande Satã".

O país islâmico está envolvido, atualmente, em um impasse nuclear com as potências ocidentais. Os EUA acusam o Irã de tentar desenvolver armas atômicas, uma acusação rechaçada pelos iranianos.

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