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O presidente libanês, Michel Suleiman, afirmou que o governo não pode pedir para o grupo xiita Hezbollah entregar suas armas em um momento de tensão elevada com Israel e antes que um acordo de estratégia de defesa nacional seja alcançado.

Alegações israelenses no mês passado de que a Síria tinha transferido mísseis Scud de longo alcance para o Hezbollah alimentaram preocupações sobre a segurança da região, apesar de Líbano e Síria terem negado as acusações. Enquanto isso, o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, não comentou o assunto.

O Hezbollah está na lista dos Estados Unidos de organizações terroristas e também faz parte do governo libanês.

A Síria afirma que somente dá apoio político ao Hezbollah e que Israel pode estar usando as acusações como pretexto para um ataque militar.

Hezbollah e Israel travaram uma guerra de 34 dias em 2006.

A resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que suspendeu as hostilidades entre os dois lados na guerra de 2006, pede a interrupção do tráfico de armas e proíbe armas não autorizadas na região entre o rio Litani e a Linha Azul, a fronteira monitorada pela ONU entre Israel e o Líbano.

Israel afirma que a força de paz da ONU no sul do Líbano não está conseguindo interromper o fluxo de armas para o Hezbollah. As Nações Unidas afirmam que o assunto é responsabilidade das autoridades libanesas.

A resolução 1559 do Conselho de Segurança, patrocinada pelos Estados Unidos e França e adotada em 2004, exige que todas as milícias libanesas sejam desarmadas. O Hezbollah é o único grupo a manter armas desde a guerra civil de 1975 a 1990.

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