Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Violência

Presidente egípcio cria comissão judicial para investigar massacre

Em comunicado, a Presidência pediu aos manifestantes que se afastem "dos centros vitais e das instalações militares" do país

O presidente interino do Egito, Adly Mansour, formou uma comissão judicial para investigar os incidentes desta segunda-feira (8) ocorridos em frente ao quartel-general da Guarda Republicana, no Cairo, que terminaram com pelo menos 42 pessoas mortas.

Em comunicado, a Presidência pediu aos manifestantes que se afastem "dos centros vitais e das instalações militares" do país e insistiu que todas as partes devem se controlar para que a segurança nacional seja a prioridade e para que o período transitório termine o mais rápido possível.

O presidente egípcio pediu que essa comissão judicial divulgue os resultados de sua investigação para a opinião pública.

No comunicado, a Presidência expressou sua "profunda tristeza" pela morte de civis nos fatos, que segundo esta instituição, ocorreram após uma tentativa de invasão da sede da Guarda Republicana.

Além disso, disse que a manifestação de forma pacífica é um direito de todos os cidadãos, sob a proteção do Estado.

O exército egípcio assegurou que a Guarda Presidencial foi alvo de um ataque por parte de um "grupo terrorista", e convocou uma entrevista coletiva às 14h30 locais (9h30 de Brasília) para oferecer mais detalhes.

No entanto, membros da Irmandade Muçulmana apresentaram vídeos e cápsulas de projéteis para demonstrar que os seguidores islamitas foram alvos de disparos do exército durante os acontecimentos desta madrugada no Cairo.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.