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A Colômbia buscará uma maior integração com o gigantesco mercado da Bacia do Pacífico e deseja fortalecer a união latino-americana, disse o presidente eleito do país, Juan Manuel Santos, num momento em que a nação enfrenta obstáculos com seus principais sócios comerciais.

A Colômbia enfrenta atualmente uma nova quebra de relações com a vizinha Venezuela, enquanto o acordo de livre comércio com seu principal aliado, os Estados Unidos, apresenta alguns obstáculos para sua aprovação definitiva.

Em um marco para a América Latina, Juan Manuel Santos disse em Santiago, depois de reunir-se com o presidente chileno, Sebastián Piñera, na segyunda-feira, que deseja "aprofundar a integração entre os países da Bacia do Pacífico".

Santos, que assumirá a Presidência na próxima semana, afirmou que a Colômbia poderia "interpretar um papel mais importante para o futuro com toda essa região".

"Acreditamos que o que foi alcançado em matéria de integração, em matéria de comércio, em matéria de investimentos com o Chile tem sido importante, mas como em toda a relação, é suscetível a ser fortalecido e melhorado", disse Santos, que no domingo participou de um jantar oferecido por Piñera.

Santos, que respondeu perguntas da mídia no palácio presidencial chileno, iniciou na semana passada uma viagem pela América Latina na qual visitou também México e Panamá. Na tarde de segunda-feira viajou para a Argentina, e depois irá ao Peru e à República Dominicana.

A viagem de Santos está marcada pela ruptura de relações diplomáticas com a Venezuela anunciada na semana passada pelo presidente Hugo Chávez, depois de acusações de Bogotá de que o governo venezuelano teria abrigado guerrilheiros colombianos em seu território.

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