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O presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, apresentou nesta quarta-feira (10) os 22 integrantes de seu futuro gabinete. A equipe inclui um ex-ministro da tendência de esquerda Concertação, o que causou críticas entre os atuais governistas.

Piñera, um multimilionário que estudou Economia e obteve doutorado em Harvard, designou um gabinete integrado por 13 independentes, 4 militantes da ultradireitista União Democrata Independente (UDI) e da Renovação Nacional (RN), além de Jaime Ravinet, um ex-ministro da Habitação e da Defesa do presidente socialista Ricardo Lagos (2000-2006). A RN e a UDI foram os pilares civis da ditadura do general Augusto Pinochet (1973-1990).

Ravinet disse que deixou o Partido Democrata Cristão, da Concertação. O agremiação antes havia decidido que fará oposição ao próximo governo

O ministro do Interior será o advogado e ex-chefe de campanha de Piñera, Rodrigo Hinzpeter. O futuro chanceler será Alfredo Moreno, um engenheiro civil, com mestrado em administração na Universidade de Chicago. A Fazenda ficará nas mãos de Felipe Larraín, engenheiro com estudos de pós-graduação nos Estados Unidos.

Piñera, de 60 anos, agradeceu a presidente Michelle Bachelet e aos três presidentes da coalizão de centro-esquerda Concertação, que governa o país há 20 anos. O presidente eleito disse que recebeu "sábios conselhos" deles e que pode consultá-los na hora de tomar decisões importantes.

No gabinete de Piñera há 16 homens e seis mulheres. Treze dos futuros ministros têm pós-graduação no exterior, a maioria nos EUA. Piñera assume o poder em 11 de março para um mandato de quatro anos.

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