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Obama em Cleveland, Ohio: apelo a eleitores jovens e hispânicos | Jewel Samad/AFP
Obama em Cleveland, Ohio: apelo a eleitores jovens e hispânicos| Foto: Jewel Samad/AFP

Washington - O presidente Barack Obama resolveu ontem se jogar de cabeça na internet num último esforço em prol do voto democrata, pe­­dindo aos jovens eleitores e grupos de minoria que apoiem seu partido nas eleições legislativas de meio de mandato. "Você poderia passar 15 minutos en­­trando em contato com os eleitores para dizer a eles como é im­­portante que eles votem hoje?", afirma Obama em sua conta no Twitter.

Em outra mensagem, também pede: "Depois de votar, fale para seus amigos no Facebook".

Obama, que visitou nos últimos dias pelo menos cinco estados-chave, também recorreu a uma série de entrevistas de rádio para pedir ajuda aos jovens eleitores. Um dos programas de que participou foi o do apresentador Ryan Seacrest, do popular reality show "American Idol".

O presidente participou em shows matinais na Califórnia, Fló­­­­rida, Illinois, Nevada e Pensil­­vâ­­nia, todos estados em que de­­mocratas e republicanos travam uma batalha acirrada.

O presidente também fez um último apelo aos eleitores hispânicos para que vo­­tem no senador democrata Harry Reid em Nevada (oeste), cuja ca­­deira é alvo de uma acirrada disputa nas legislativas desta terça-feira.

"O voto hispânico é crucial", afirmou Obama à rádio KVEG de Las Vegas. Reid, o chefe da maioria democrata no Senado e aliado vital de Obama, enfrenta a candidata republicana apoiada pelo movimento ultraconservador Tea Party, Sharron Angle, no estado duramente atingido pela crise imobiliária e o desemprego.

Se os hispânicos votarem em massa, como aconteceu nas presidenciais de 2008, quando o voto hispânico favoreceu Obama em grande parte, "isso será bom", afirmou o presidente.

Enfrentando um pleito considerado um referendo da primeira metade do seu mandato, Obama defendeu seu governo e afirmou ter obtido muitas coisas para quem assumiu em meio à maior crise econômica em várias décadas. O presidente citou o pacote de resgate econômico, a reforma da saúde e a saída das tropas de combate do Iraque.

"As coisas têm melhorado nos últimos dois anos. E só as podemos manter assim se eu tiver al­­guns amigos e aliados no Con­­gres­­so", disse.

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