O presidente de Mali, Amadou Toumani Touré, destituído por um golpe militar em 22 de março, apresentou oficialmente sua renúncia ontem, confirmou um porta-voz do futuro chefe de Estado interino, Dioncounda Traoré. A renúncia de Touré abre caminho para o período de transição e a realização de nova eleição presidencial no prazo de 40 dias.
A carta de renúncia de Touré foi entregue ao ministro das Relações Exteriores de Burkina Fasso, Djibrill Bassole, pelo fato de ser o mediador designado pela Comunidade Econômica de África Ocidental (Cedeao).
O próximo passo será o anúncio do chefe golpista e líder da Junta Militar, capitão Amadou Haya Sanogo, que se retira do poder. O Conselho Constitucional malinês deverá proclamar o cargo vago de acordo com a lei fundamental do país antes que Traoré possa ser empossado.
-
As bombas fiscais que Lira e Pacheco podem armar contra o governo Lula
-
Twitter Files Brasil: e-mails mostram que busca do TSE por dados privados também afetou personalidades da esquerda
-
O atraso como consequência da corrupção e da ineficiência
-
Silas Malafaia vira “porta-voz”de Bolsonaro para críticas a Moraes
Deixe sua opinião