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Insurgentes em frente a prédio do governo em Donetsk | Marko Djurica/Reuters
Insurgentes em frente a prédio do governo em Donetsk| Foto: Marko Djurica/Reuters

Alistamento

O presidente interino da Ucrânia, Oleksander Turchinov, decretou ontem a reimplantação do serviço militar obrigatório, perante a situação de tensão com a vizinha Rússia. Segundo o decreto presidencial, a primeira convocação será feita ainda este ano.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse ontem em conversa com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que a Ucrânia deveria retirar suas próprias tropas do leste do país para encerrar o conflito na região, que é parcialmente controlada por milícias separatistas pró-Rússia.

A retirada, de acordo com Putin, seria "essencial para deter a violência e lançar um diálogo envolvendo todas as regiões e forças políticas do país", segundo noticiou a agência Interfax. A Ucrânia assegura ter deslocado soldados para a fronteira em resposta à presença militar russa na região.

Há alguns dias, o presidente interino da Ucrânia, Oleksander Turchinov já havia afirmado que as forças de segurança ucranianas perderam o controle da região ao leste do país para grupos separatistas pró-Rússia, que invadiram prédios oficiais em cerca de uma dezena de cidades.

Na cidade de Donetsk, protestos antigovernamentais na quarta-feira tomaram conta da sede do Ministério Público regional. A tropa de choque teve de proteger o prédio. A Rússia tem negado qualquer relação com os separatistas ucranianos. O presidente Putin também disse que não mantém tropas na fronteira com o país.

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